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Os 60 anos de fundação do Colégio Salvatoriano Nossa Senhora de Fátima, de Florianópolis, comemorados dia 8 de fevereiro, foram celebrados na noite de segunda-feira (14) com uma sessão especial da Assembleia Legislativa.
“Foi com muita alegria e satisfação que propus esta honraria que marca os 60 anos do Colégio Nossa Senhora de Fátima, minha formação foi salvatoriana”, informou Padre Pedro Baldissera (PT), propositor da homenagem.
O deputado lembrou o início da missão das irmãs salvatorianas no bairro Estreito, localizado na parte continental da capital dos catarinenses.
“Chegaram em 1958 e coordenaram a construção da primeira unidade do colégio, local onde surgiu o primeiro balneário do Sul do Brasil, que na época tinha um diversificado comércio de bens e serviços”, relatou o parlamentar.
Padre Pedro contou que o colégio começou com duas salas, cerca de 300 alunos e aulas em dois turnos, e creditou parte do sucesso à dificuldade existente já na época para atravessar Jurerê-Mirim, nome dado pelos carijós ao estreito que separa a ilha do continente.
“Para evitar a tortuosa travessia pela única ponte”, justificou o deputado, referindo-se à ponte Hercílio Luz.
O diretor do educandário, professor Izaltino César Gamba, agradeceu o gesto do parlamento, citou os quatro fundamentos da escola e destacou que ela é uma referência na comunidade.
“O anúncio de Jesus, a formação de lideranças, o testemunho e a universalidade foram os princípios que ao longo desses 60 anos os educadores colocaram em prática”, afirmou o diretor.
Para a coordenadora pedagógica, Tânia Regina Senem de Souza, o objetivo da escola salvatoriana é educar para a vida através da parceria entre o colégio e a família.
“Hoje, juntamente com a família, a escola é responsável pela formação dos indivíduos enquanto cidadãos, com respeito às diferenças, na crença de que somos modificáveis e de que nossas relações podem ser mais fraternas”, explicou a coordenadora.
A professora ponderou a importância do exemplo na educação das crianças e adolescentes.
“O exemplo é a melhor metodologia, pouco adianta uma boa oratória se as atitudes não são coerentes com os discursos. As crianças tendem a seguir o mestre”, argumentou Tânia de Souza.
O arcebispo de Florianópolis, Wilson Tadeu Jönck, parabenizou o esforço das irmãs salvatorianas e ressaltou o papel das congregações religiosas na educação dos catarinenses.
“O estado tem uma presença significativa de religiosas e religiosos na educação, formaram milhares de cidadãos, nos alegramos de poder realizar esta missão, consideramos nossa obrigação formar os nossos jovens com os melhores valores, para que construam famílias sólidas e uma sociedade que caminhe junto, se ajudando”, declarou o arcebispo.
Casa cheia
Professores, pais, alunos e familiares lotaram as galerias e o plenário Osni Regis para comemorar os 60 anos do educandário. O destaque da noite ficou por conta da apresentação do coro infantil, que cantou o hino do colégio e a oração de São Francisco.
Homenageados da noite
· Izaltino Cesar Gambá, diretor do colégio
· Irmã Neuza Maria Cericato, vice-diretora
· Associação das Irmãs do Divino Salvador, representada pela irmã Leonila Gubert
· Instituto de Ensino e Assistência Social, representado pela irmã Leonila Gubert
· Sindicato das Escolas Particulares do Estado de Santa Catarina, representado pelo diretor-executivo Osmar dos Santos
· Associação Nacional de Educação Católica do Brasil, representada pelo secretário-executivo Jairo Rambo
· Arquidiocese de Florianópolis, representada pelo arcebispo metropolitano, Wilson Tadeu Jönck.
· Santuário Nossa Senhora de Fátima, representado pelo padre José Artulino Besen
· Comunidade Salvatoriana Stelamaris, representada pela irmã Oneide Maria Oro
· Osnildo Amorim, um dos primeiros benfeitores do colégio, representado pelo filho, Antonio Amorim
· Irmã Verônica Cendron, diretora de março 1958 a junho de 1958 e de fevereiro de 1973 a fevereiro de 1989, representada pela senhora Eugênia Comerlato Garcia
· Irmã Rozilde Maria Binotto, diretora do colégio de fevereiro de 1989 a fevereiro de 1996
· Augusto Botelho Delfino, aluno do ensino médio de 2008 a 2010
· Laine Valgas, ex-aluna
· Thiago Martinelle Veiga, representante da primeira turma do ensino médio do, 1993 à 2003
· Eliseu Antonio Martins, representante da primeira turma de 1958
· Professor Gipe Alves de Oliveira, in memoriam, professor e primeiro presidente da Associação de Pais e Professores no ano de 1974, representado pela filha Fátima Regina de Oliveira Linhares
· Dóris Flaviana Souza Fagundes da Rosa, professora com mais tempo em exercício na instituição
· Eliane Alves da Silva, funcionária de maior tempo em exercício na instituição
· Irmã Inês Razera, primeira coordenadora do Cepajo – obra social mantida pelo colégio
· Padre Luiz Harding Chang, vigário na Catedral Metropolitana
· Maria Salete Müller Trierveiler, representando três gerações que estudaram no colégio: ex-aluna, mãe de ex-alunos e avó de alunos
· Marcelo José da Silva, representando três gerações que estudaram no colégio: ex-aluno, pai de ex-alunos e avô de alunos.
· Ondimar Amorim, representando as diretorias da Associação de Pais e Professores e os Leigos Salvatorianos
· Maestro José Acácio Santana, in memoriam, compositor do hino do colégio, representado pelos filhos Cassius Mozart Santana, Carlos Alexandre Santana e Jocelma Santana
· Tânia Regina Senem de Souza, coordenadora com mais tempo em exercício na instituição
· Irmã Maria Zarpellon, a salvatoriana com mais tempo na comunidade das irmãs que atuam no colégio
· Catarina Meinchein Silva, representando todos os profissionais que trabalharam no colégio
(texto de Vitor Santos)