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 SC perto da produção de biodiesel

Publicado em 23 de Maio de 2007

MPA formará cooperativa para convênio com Petrobrás

O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) teve audiência, nesta terça-feira (22), com o diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Ildo Sauer. O encontro serviu para acertar os detalhes de um estudo de viabilidade técnica para o plantio e a industrialização de oleaginosas destinadas à produção de biodiesel, no Oeste de Santa Catarina. Os recursos para o estudo já estão garantidos em razão de um convênio com a Eletrosul, que disponibiliza R$ 100 mil para o projeto.

Acompanhado no encontro pelo deputado estadual Padre Pedro Baldissera, o coordenador do MPA, Charles Reginato, afirmou que o objetivo é seguir o modelo adotado no Rio Grande do Sul, onde pequenos produtores criaram uma cooperativa e estabeleceram convênio com a Petrobrás. "No dia 30 vamos consolidar a cooperativa e o próximo passo é assinar o protocolo de intenções com a Petrobrás", explica Reginato. O protocolo será assinado em uma audiência pública na região Oeste, agendada para o dia 22 de junho.

A cooperativa será formada por pequenos agricultores do Oeste. O deputado Padre Pedro destacou a necessidade dos produtores, através da cooperativa, realizarem todo processo de industrialização da matéria prima, agregando valor ao produto. "A cooperativa é um instrumento para os pequenos agricultores. Não podemos reproduzir o modelo de integração que explora os produtores", afirmou o parlamentar.

Conforme Reginatto, o estudo de viabilidade apontará as variedades que serão utilizadas para a fabricação do biodiesel. Contudo, a longo prazo a idéia é investir em plantas perenes, como a tunge e o pinhão manso. No início do trabalho, a proposta é industrializar o girassol, a mamona e até mesmo a soja.

Diversos países, como Alemanha, França e Estados Unidos, já possuem programas bem desenvolvidos para a produção e o uso do biodiesel. O programa brasileiro foi aprovado em 2004. Na lei no 11.097 são estabelecidas metas e prazos para a introdução desse novo combustível na matriz energética brasileira. Desde 2005, a adição de 2% de biodiesel a todo o diesel consumido no Brasil é autorizada pelo Governo Federal. A partir de 2008, essa mistura será compulsória e o percentual permitido será de 5%, possibilitando a ampliação desse mercado.

Para garantir a máxima eficiência nos projetos e operações, a Companhia possui uma Gerência Executiva de Desenvolvimento Energético na Diretoria de Gás & Energia e ainda conta com o seu centro de pesquisas - CENPES - na pesquisa e desenvolvimento tecnológico de energia a partir de fontes renováveis.


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