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 Fumicultores denunciam pressão de empresas

Publicado em 21 de Julho de 2007

Mais de 150 produtores de fumo da região de Papanduva estão buscando uma saída contra a pressão de diversas empresas fumageiras que, segundo eles, estão realizando todo tipo de ação ilegal pelo pagamento de dívidas contraídas pelos agricultores. As pendências são fruto de equipamentos comprados das empresas pelos produtores, depois de promessas de aumento e qualificação na produção.

As técnicas seriam "inovadoras" e resolveriam diversos problemas das propriedades. Os agricultores afirmam que foram usados como cobaias em uma experiência frustrada das empresas fumageiras.

Estufas e outros materiais acabaram não dando certo nas propriedades, e as famílias, todas de baixa renda, agora estão sendo ameaçadas pelas empresas. "Eles dizem que vão mandar nos prender, dizem que vão executar as dívidas", afirmou um dos produtores, que não quis se identificar com medo de represálias.

Depois de sofrer pressões por mais de um mês, um dos produtores vendeu a terra para pagar a empresa para a qual supostamente devia. "Ele não pode fazer nada: ou vendia para pagar ou nunca mais tinha paz", disse o mesmo agricultor. A pressão psicológica incluiria, ainda, visitas de emissários das empresas aos avalistas. "Muitos são nossos amigos e vizinhos. Eles tentam colocar essas pessoas contra nós e dizem que se não pagassem são suas famílias que sofrerão as conseqüências", afirmou.

O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) entrou em contato com o deputado Padre Pedro, que foi ao local conversar com os agricultores. "São produtores humildes e encontram dificuldades em enfrentar a discussão jurídica com as grandes empresas", disse o parlamentar.

O deputado garantiu apoio na mediação e disse que é imprescindível que a questão seja discutida na justiça. "Essas famílias não podem continuar sendo agredidas dessa forma. É uma espécie de escravidão velada, que contraria o princípio fundamental da Constituição que é a dignidade da pessoa", afirmou.


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